Seminário GDOP
Data: 17/09/2021
Horário: 14h00.
Local: apresentação remota.
A operação de espaçonaves em proximidade a asteroides é bastante desafiadora. Isso se dá devido à fraca gravidade de um asteroide associada a um grande nível de perturbações e incertezas. Por exemplo, antes da chegada de uma espaçonave, incertezas em massa e tamanho estão em ordens de 1000% e 200%, respectivamente. Aliado a perturbações e incertezas, arquiteturas atuais de missões dependem de comandados calculados e emitidos pela estação em solo, que podem levar cerca de 20 minutos de viagem, ida e volta, na exploração de NEAs. Como consequência, missões atuais apresentam um caráter bastante conservador, com uma aproximação cautelosa do corpo, enquanto se reduz os níveis de incertezas, caracteriza o ambiente dinâmico e constrói o formato do corpo, vital para a navegação. Uma alternativa para lidar com esse cenário é o emprego de uma espaçonave totalmente autônoma, capaz de garantir uma operação robusta sem intervenção humana, e possivelmente a habilitando para uma operação mais ousada. Esta apresentação discutirá, brevemente, os principais perfis arquitetônicos de uma missão dedicada a explorar um asteroide: orbital (ex.: OSIRIS-REx) e voo pairado (ex.: Hayabusa 1 e 2). A seguir, apresentará principais desenvolvimentos recentes na literatura no sentido de comprovar a exequibilidade de uma operação totalmente autônoma.